Sou muitos...
e entre tantos me esqueço.
Confundindo as aparências
dessas imagens de mim
que se decompõe.
Perseguindo na ausência
essas miragens sem fim
que se contrapõe.
Sou muitos...
e entre todos me perco...
Onde jaz minha face esquecida
a contemplar estes olhos
que já não são meus?
Talvez no espaço perdida
pelo tempo que já se perdeu.
Talvez neste
mesmo espelho contida
diante de um vazio
do tamanho de Deus.
[Curitiba, 28.11.2003 – 01:15]
quinta-feira, 22 de abril de 2010
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